segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Porco: o anjo dos transplantes


Poderia ser um sonho que tende a não se realizar ou um representante dos peixes de esqueleto cartilaginoso pertencente à Subclasse Holocephali. Entretanto, as Quimeras às quais me refiro, estão mais próximas ao sentido há muito presente no imaginário humano, como monstro mitológico e  até na forma de Anjo dos X-men, criaturas formadas por diferentes animais unidos em um único indivíduo. De modo concreto, chegamos bem próximo de construir um ser como esse ao introduzir células iPS humanas em blastocistos de porcos, gerando (ainda com baixa eficiência) embriões híbridos suíno-humanos.
Fonte: http://cadeacura.blogfolha.uol.com.br/2017/01/26/distopia-suina/

A ideia inicial é conseguir formar órgãos humanos em porcos. Uma vez possível, usar esses hospedeiros para produzir órgãos e tecidos para experimentos sobre doenças e até mesmo testes de medicamentos e para transplantes. Neste caso, usaríamos células-troncos pluripotentes induzidas obtidas do paciente que necessita do transplante e produziríamos um órgão geneticamente compatível com ele em porcos. Vantagens: elimina-se a espera por doador e dissipa-se o risco de rejeição do órgão/tecido transplantado.

 Confira mais em excelente a matéria da National Geographic (que tem um vídeo bizarro no qual o pulmão de porco filtra sangue humano sem rejeitá-lo. Impressionante!).

2 comentários:

  1. Por qual motivo as células têm que ser pluripotentes? Por que não outro tipo de célula tronco?

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    1. Poderia ter sido usada células-tronco multipotentes. Porém acredito que o uso de células-tronco pluripotentes deveu-se ao leque maior de possibilidades na produção de tecidos a partir destas células. Sendo, dessa forma, mais promissoras.

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