DESNUTRIÇÃO
Clinicamente,
desnutrição é caracterizada por ingestão inadequada de alimentos. As pessoas
são desnutridas se são incapazes de utilizar totalmente o alimento que comem,
por exemplo, devido à diarréia ou outras doenças (desnutrição secundária), se
eles consomem muitas calorias (supernutrição), ou se sua dieta não fornecer
quantidade adequada de calorias e proteínas para crescimento e manutenção
(subnutrição ou desnutrição energético-protéica).
A
desnutrição em todas as suas formas, aumenta o risco de doença e morte
prematura. Desnutrição
protéico-energética, por exemplo, desempenha um papel importante na metade de
todas as mortes de menores de cinco a cada ano nos países em desenvolvimento
(OMS, 2000). Formas graves de
desnutrição incluem:
·
Marasmo, desnutrição protéica e calórica crônica, com redução de
músculo, gordura e outros tecidos.
·
Kwashiorkor
(doença do desmame), caracterizada por severa deficiência de proteína. As
crianças afetadas apresentam retardo mental, apatia extrema, edema generalizado
sob a pele, e menor resistência contra infecções.
·
Cretinismo, com danos cerebrais irreversíveis devido à deficiência
de iodo.
·
Cegueira e aumento do risco de infecção e morte por deficiência de
vitamina A.
O estado nutricional está
comprometido também, quando as pessoas estão expostas a altos níveis de
infecção devido à fonte de água imprópria e/ou insuficiente. Na desnutrição secundária, pessoas que
sofrem de diarréia não irão se beneficiar plenamente da comida, porque fezes
freqüentes impedem a absorção adequada de nutrientes.
Fonte:
http://www.who.int/water_sanitation_health/diseases/malnutrition/en/ (Adaptado)
OBESIDADE
A epidemia global de sobrepeso
e obesidade - "globesidade" - está rapidamente se tornando um
problema de saúde pública em muitas partes do mundo. Paradoxalmente
coexistindo com a desnutrição nos países em desenvolvimento, a crescente
prevalência de sobrepeso e obesidade está associada com doenças crônicas,
incluindo diabetes mellitus, doenças
cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e certos tipos de
câncer.
O sobrepeso e a obesidade são
definidos como acúmulo anormal ou excessivo de gordura que pode ser prejudicial
à saúde.
O índice de massa corporal
(IMC) é um indicador simples da relação entre peso e altura, que é comumente
usado para identificar sobrepeso e obesidade em adultos. É calculado
dividindo o peso de uma pessoa em quilos pelo quadrado da sua altura em metros
(kg/ m2).
A definição da OMS é como se segue:
·
Um IMC igual ou acima de 25 determina sobrepeso.
·
Um IMC igual ou superior a 30 determina obesidade.
A
causa básica de sobrepeso e obesidade é um desequilíbrio energético entre as
calorias consumidas e gastas:
· aumento da ingestão
de alimentos com energia densa que são ricos em gordura, sal e açúcares, mas
pobres em vitaminas, minerais e outros micronutrientes, e
· uma diminuição da
atividade física como um resultado de natureza cada vez mais sedentária de
muitas formas de trabalho, novos modos de viagens e urbanização crescente.
Sobrepeso
e obesidade e as doenças associadas não-transmissíveis são evitáveis.
No nível
individual, as pessoas podem:
·
limitar
o consumo de energia da gordura total;
·
aumentar
o consumo de frutas e verduras, e legumes, grãos integrais e nozes;
·
limitar
a ingestão de açúcares;
·
atividade
física regular, e
·
alcançar
um equilíbrio e um peso saudável.
A
responsabilidade individual só pode ser totalmente eficaz quando as pessoas têm
acesso a um estilo de vida saudável. Portanto, em termos sociais é
importante:
·
para
apoiar as pessoas na execução das recomendações acima, através de um
compromisso político sustentável e a colaboração de vários agentes públicos e
privados, e
·
se a
atividade física regular e hábitos alimentares saudáveis são facilmente
acessíveis e disponíveis a todos, especialmente os mais pobres.
A
indústria de alimentos pode desempenhar um papel importante na promoção da
alimentação saudável:
·
redução
da gordura, açúcar e sal nos alimentos processados;
·
garantir
que todos os consumidores podem acesso físico e econômico a alimentos saudáveis
e nutritivos;
·
implementação
de marketing responsável e
·
assegurar
a disponibilidade de alimentos saudáveis e apoiar a prática regular de
atividade física no local de trabalho.
Fonte: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/index.html
(Adaptado)
DIABETES MELLITUS
Controle da glicemia:
Quadro de hiperglicemia no
sangue resultante de uma disfunção na absorção de glicose por nossas células.
a) Diabetes mellitus tipo 1 (juvenil) – o nosso sistema imunitário destrói
as células beta das Ilhas pancreáticas, responsáveis pela fabricação da
insulina, portanto, seus portadores são insulino-dependentes.
b) Diabetes mellitus tipo 2 (tardia) – trata-se de uma resistência a
insulina, as células do corpo tem uma quantidade insuficiente de receptores
para insulina. Não necessariamente é insulino-dependente.
Sintomas: poliúria;
aumento do apetite; alterações visuais; impotência sexual; infecções fúngicas
na pele e nas unhas; feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram
a cicatrizar; neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das
terminações nervosas; distúrbios cardíacos e renais.
Fatores de risco: obesidade
(inclusive a obesidade infantil); Hereditariedade; Falta de atividade física
regular; Hipertensão; Níveis altos de colesterol e triglicérides; Medicamentos,
como os à base de cortisona; Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
Estresse emocional.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/diabetes/diabetes/
ESTRESSE
O estresse é tido como um fator de risco para inúmeras patologias que
afligem as sociedades humanas, como patologias cardiovasculares
(arteriosclerose, derrame), metabólicas (diabetes insulino-resistente ou tipo
2), gastrointestinais (úlceras, colite), distúrbios do crescimento (nanismo
psicogênico, aumento do risco de osteoporose), reprodutivas (impotência,
amenorréia, aborto espontâneo), infecciosas (herpes labial, gripes e
resfriados), reumáticas (lupus, artrite reumatóide), câncer e depressão.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse
afeta mais de 90% da população mundial e é considerado uma epidemia global. Na
verdade, sequer é uma doença em si: é uma forma de adaptação e proteção do
corpo contra agentes externos ou internos.
Os agentes estressores podem ser sensoriais ou físicos, como subir
escadas, correr uma maratona, sofrer mudanças de temperatura, fazer vôo livre etc.
Já o estresse psicológico acontece quando o sistema nervoso central é ativado
através de mecanismos puramente cognitivos, como brigar com o cônjuge, falar em
público, vivenciar luto, mudar de residência etc. Um terceiro tipo de estressor
pode ainda ser considerado: as infecções.
A reação do organismo aos agentes estressores pode ser dividida em três
estágios. No primeiro estágio
(alarme), o corpo reconhece o estressor e ativa o sistema
neuroendócrino.
Inicialmente há envolvimento do hipotálamo, que ativa o sistema nervoso
autônomo, em sua porção simpática. O hipotálamo também secreta alguns
neurotransmissores, como dopamina, noradrenalina e fator liberador de
corticotrofina. Esse último estimula a liberação de hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise, que também aumenta a produção de
outros hormônios, tais como ADH, prolactina, hormônio somatotrófico (STH ou GH
- hormônio de crescimento), hormônio tireotrófico (TSH).
O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem corticóides e
adrenalina. As glândulas adrenais passam então a produzir e liberar os
hormônios do estresse (adrenalina e cortisol), que aceleram o batimento
cardíaco, dilatam as pupilas, aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no
sangue, reduzem a digestão (e ainda o crescimento e o interesse pelo sexo),
contraem o baço (que expulsa mais hemácias para a circulação sangüínea, o que
amplia a oxigenação dos tecidos) e causa imunodepressão (redução das defesas do
organismo). A função dessa resposta fisiológica é preparar o organismo para a
ação, que pode ser de “luta” ou “fuga”.
Nessa fase também pode ocorrer tento uma inibição quanto um aumento desmedido
de hormônios gonadotróficos.
No segundo estágio,
(adaptação), o organismo repara os danos causados pela reação de alarme,
reduzindo os níveis hormonais. No entanto, se o agente ou estímulo estressor
continua, o terceiro estágio
(exaustão) começa e pode provocar o surgimento de uma doença
associada à condição estressante, pois nesse estágio começam a falhar os
mecanismos de adaptação e ocorre déficit das reservas de energia.
Fonte: http://www.afh.bio.br/endocrino/endocrino3.asp (Adaptado)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Hipertensão
arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em
adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada
em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.
·
No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e
encefalopatia hipertensiva.
|
·
No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência
cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.
|
·
Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre
nefroesclerose.
|
·
No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das
artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos
membros inferiores.
|
·
No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos
pacientes.
|
Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244 (Adaptado)
INFARTO DO MIOCÁRDIO
O infarto é
definido como uma lesão isquêmica do músculo cardíaco (miocárdio), que deve-se
à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos que
irrigam o miocárdio (artérias coronárias) podem
apresentar depósito de gordura e
cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. As
placas de gordura localizadas no interior das artérias
podem sofrer uma fissura causada
por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento desangue.
É assim que ocorre o infarto do miocárdio. Esta situação vai levar à morte
celular (necrose), a qual desencadeia uma reação
inflamatória local.
Fonte:
http://www.abc.med.br/p/22385/infarto+do+miocardio.htm
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