sábado, 6 de abril de 2013

Problemas de saúde


DESNUTRIÇÃO

Clinicamente, desnutrição é caracterizada por ingestão inadequada de alimentos. As pessoas são desnutridas se são incapazes de utilizar totalmente o alimento que comem, por exemplo, devido à diarréia ou outras doenças (desnutrição secundária), se eles consomem muitas calorias (supernutrição), ou se sua dieta não fornecer quantidade adequada de calorias e proteínas para crescimento e manutenção (subnutrição ou desnutrição energético-protéica).
A desnutrição em todas as suas formas, aumenta o risco de doença e morte prematura. Desnutrição protéico-energética, por exemplo, desempenha um papel importante na metade de todas as mortes de menores de cinco a cada ano nos países em desenvolvimento (OMS, 2000). Formas graves de desnutrição incluem:

·         Marasmo, desnutrição protéica e calórica crônica, com redução de músculo, gordura e outros tecidos.
·         Kwashiorkor (doença do desmame), caracterizada por severa deficiência de proteína. As crianças afetadas apresentam retardo mental, apatia extrema, edema generalizado sob a pele, e menor resistência contra infecções.
·         Cretinismo, com danos cerebrais irreversíveis devido à deficiência de iodo.
·         Cegueira e aumento do risco de infecção e morte por deficiência de vitamina A.

O estado nutricional está comprometido também, quando as pessoas estão expostas a altos níveis de infecção devido à fonte de água imprópria e/ou insuficiente. Na desnutrição secundária, pessoas que sofrem de diarréia não irão se beneficiar plenamente da comida, porque fezes freqüentes impedem a absorção adequada de nutrientes. 

Fonte: http://www.who.int/water_sanitation_health/diseases/malnutrition/en/ (Adaptado)

OBESIDADE

A epidemia global de sobrepeso e obesidade - "globesidade" - está rapidamente se tornando um problema de saúde pública em muitas partes do mundo. Paradoxalmente coexistindo com a desnutrição nos países em desenvolvimento, a crescente prevalência de sobrepeso e obesidade está associada com doenças crônicas, incluindo diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e certos tipos de câncer.

O sobrepeso e a obesidade são definidos como acúmulo anormal ou excessivo de gordura que pode ser prejudicial à saúde.

O índice de massa corporal (IMC) é um indicador simples da relação entre peso e altura, que é comumente usado para identificar sobrepeso e obesidade em adultos. É calculado dividindo o peso de uma pessoa em quilos pelo quadrado da sua altura em metros (kg/ m2).

A definição da OMS é como se segue:

·         Um IMC igual ou acima de 25 determina sobrepeso.
·         Um IMC igual ou superior a 30 determina obesidade.


A causa básica de sobrepeso e obesidade é um desequilíbrio energético entre as calorias consumidas e gastas:

·       aumento da ingestão de alimentos com energia densa que são ricos em gordura, sal e açúcares, mas pobres em vitaminas, minerais e outros micronutrientes, e
·       uma diminuição da atividade física como um resultado de natureza cada vez mais sedentária de muitas formas de trabalho, novos modos de viagens e urbanização crescente.

Sobrepeso e obesidade e as doenças associadas não-transmissíveis são evitáveis.

No nível individual, as pessoas podem:

·         limitar o consumo de energia da gordura total;
·         aumentar o consumo de frutas e verduras, e legumes, grãos integrais e nozes;
·         limitar a ingestão de açúcares;
·         atividade física regular, e
·         alcançar um equilíbrio e um peso saudável.

A responsabilidade individual só pode ser totalmente eficaz quando as pessoas têm acesso a um estilo de vida saudável. Portanto, em termos sociais é importante:

·         para apoiar as pessoas na execução das recomendações acima, através de um compromisso político sustentável e a colaboração de vários agentes públicos e privados, e
·         se a atividade física regular e hábitos alimentares saudáveis ​​são facilmente acessíveis e disponíveis a todos, especialmente os mais pobres.

A indústria de alimentos pode desempenhar um papel importante na promoção da alimentação saudável:

·         redução da gordura, açúcar e sal nos alimentos processados;
·         garantir que todos os consumidores podem acesso físico e econômico a alimentos saudáveis ​​e nutritivos;
·         implementação de marketing responsável e
·         assegurar a disponibilidade de alimentos saudáveis ​​e apoiar a prática regular de atividade física no local de trabalho.

Fonte: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/index.html (Adaptado)

DIABETES MELLITUS

Controle da glicemia:



Quadro de hiperglicemia no sangue resultante de uma disfunção na absorção de glicose por nossas células.

a) Diabetes mellitus tipo 1 (juvenil) – o nosso sistema imunitário destrói as células beta das Ilhas pancreáticas, responsáveis pela fabricação da insulina, portanto, seus portadores são insulino-dependentes.

b) Diabetes mellitus tipo 2 (tardia) – trata-se de uma resistência a insulina, as células do corpo tem uma quantidade insuficiente de receptores para insulina. Não necessariamente é insulino-dependente.

Sintomas: poliúria; aumento do apetite; alterações visuais; impotência sexual; infecções fúngicas na pele e nas unhas; feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar; neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas; distúrbios cardíacos e renais.

Fatores de risco: obesidade (inclusive a obesidade infantil); Hereditariedade; Falta de atividade física regular; Hipertensão; Níveis altos de colesterol e triglicérides; Medicamentos, como os à base de cortisona; Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II); Estresse emocional.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/diabetes/diabetes/

ESTRESSE

O estresse é tido como um fator de risco para inúmeras patologias que afligem as sociedades humanas, como patologias cardiovasculares (arteriosclerose, derrame), metabólicas (diabetes insulino-resistente ou tipo 2), gastrointestinais (úlceras, colite), distúrbios do crescimento (nanismo psicogênico, aumento do risco de osteoporose), reprodutivas (impotência, amenorréia, aborto espontâneo), infecciosas (herpes labial, gripes e resfriados), reumáticas (lupus, artrite reumatóide), câncer e depressão.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse afeta mais de 90% da população mundial e é considerado uma epidemia global. Na verdade, sequer é uma doença em si: é uma forma de adaptação e proteção do corpo contra agentes externos ou internos.  
Os agentes estressores podem ser sensoriais ou físicos, como subir escadas, correr uma maratona, sofrer mudanças de temperatura, fazer vôo livre etc. Já o estresse psicológico acontece quando o sistema nervoso central é ativado através de mecanismos puramente cognitivos, como brigar com o cônjuge, falar em público, vivenciar luto, mudar de residência etc. Um terceiro tipo de estressor pode ainda ser considerado: as infecções.
A reação do organismo aos agentes estressores pode ser dividida em três estágios. No primeiro estágio (alarme), o corpo reconhece o estressor e ativa o sistema neuroendócrino. 
Inicialmente há envolvimento do hipotálamo, que ativa o sistema nervoso autônomo, em sua porção simpática. O hipotálamo também secreta alguns neurotransmissores, como dopamina, noradrenalina e fator liberador de corticotrofina. Esse último estimula a liberação de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise, que também aumenta a produção de outros hormônios, tais como ADH, prolactina, hormônio somatotrófico (STH ou GH - hormônio de crescimento), hormônio tireotrófico (TSH).
O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem corticóides e adrenalina. As glândulas adrenais passam  então a produzir e liberar os hormônios do estresse (adrenalina e cortisol), que aceleram o batimento cardíaco, dilatam as pupilas, aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no sangue, reduzem a digestão (e ainda o crescimento e o interesse pelo sexo), contraem o baço (que expulsa mais hemácias para a circulação sangüínea, o que amplia a oxigenação dos tecidos) e causa imunodepressão (redução das defesas do organismo). A função dessa resposta fisiológica é preparar o organismo para a ação, que pode ser de “luta” ou “fuga”.
Nessa fase também pode ocorrer tento uma inibição quanto um aumento desmedido de hormônios gonadotróficos.
No segundo estágio, (adaptação), o organismo repara os danos causados pela reação de alarme, reduzindo os níveis hormonais. No entanto, se o agente ou estímulo estressor continua, o terceiro estágio (exaustão) começa e pode provocar o surgimento de uma doença associada à condição estressante, pois nesse estágio começam a falhar os mecanismos de adaptação e ocorre déficit das reservas de energia.

Fonte: http://www.afh.bio.br/endocrino/endocrino3.asp (Adaptado)

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.

·         No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.
·         No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.
·         Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose.
·         No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.
·         No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244 (Adaptado)

INFARTO DO MIOCÁRDIO


O infarto é definido como uma lesão isquêmica do músculo cardíaco (miocárdio), que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos que irrigam o miocárdio (artérias coronárias) podem apresentar depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. As placas de gordura localizadas no interior das artérias podem sofrer uma fissura causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento desangue. É assim que ocorre o infarto do miocárdio. Esta situação vai levar à morte celular (necrose), a qual desencadeia uma reação inflamatória local.

Fonte: http://www.abc.med.br/p/22385/infarto+do+miocardio.htm

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