O Homo sapiens não vive apenas de destruir a sua casa. Alguns representantes de nossa espécie usam de criatividade e razão para consertar as besteiras de seus pares.
Uma equipe de biólogos desenvolveu uma técnica eficiente de recomposição dos corais que compõem recifes.
E daí?
Os recifes de corais levam milhões de anos para se formar e abrigam mais de 25% das espécies marinhas. Portanto, é preciso preservá-los. Vários organismos desse ambiente precisam deles para se alimentar ou se abrigar. Os corais, estes cnidários da Classe Anthozoa, alimentam-se de pequenos organismos aquáticos que têm pouco poder de locomoção. Muitos se associam mutualística com microalgas fotossintetizantes, em geral dinoflagelados, chamadas de zooxantelas. Por isso, atuam como usina de reciclagem e produção de alimentos, indispensável para a manutenção de boa parte da vida marinha.
Considerando essa importância e constatando a sua progressiva mortalidade devido a mudança climática e a poluição, alguns pesquisadores japoneses elaboraram uma técnica para repovoar com sucesso recifes de corais mortos com fragmentos de corais jovens.
Valeu!
Agora vamos dar um jeito de minimizar as causas da morte dos corais, para valer a pena esse trabalho de revitalização.
Fonte:
ISTOÉ, 29/04/2009.
AMABIS, J. M. & MARTHOS, G. R., Biologia dos organismos – Volume 2. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Uma equipe de biólogos desenvolveu uma técnica eficiente de recomposição dos corais que compõem recifes.
E daí?
Os recifes de corais levam milhões de anos para se formar e abrigam mais de 25% das espécies marinhas. Portanto, é preciso preservá-los. Vários organismos desse ambiente precisam deles para se alimentar ou se abrigar. Os corais, estes cnidários da Classe Anthozoa, alimentam-se de pequenos organismos aquáticos que têm pouco poder de locomoção. Muitos se associam mutualística com microalgas fotossintetizantes, em geral dinoflagelados, chamadas de zooxantelas. Por isso, atuam como usina de reciclagem e produção de alimentos, indispensável para a manutenção de boa parte da vida marinha.
Considerando essa importância e constatando a sua progressiva mortalidade devido a mudança climática e a poluição, alguns pesquisadores japoneses elaboraram uma técnica para repovoar com sucesso recifes de corais mortos com fragmentos de corais jovens.
Valeu!
Agora vamos dar um jeito de minimizar as causas da morte dos corais, para valer a pena esse trabalho de revitalização.
Fonte:
ISTOÉ, 29/04/2009.
AMABIS, J. M. & MARTHOS, G. R., Biologia dos organismos – Volume 2. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Professor, gostei do artigo bem escrito e bem fundamentado. Parabéns por esse blog e espero que dê muitos frutos. Abraço
ResponderExcluirQue bom que finalmente esse problema recebeu uma solução!
ResponderExcluirEntretanto uma questão importante a ser citada é que o aumento de temperatura das águas causa desequilíbrio nessa relação entre as zooxantelas e os antozoários, causando a morte daquelas e o conseqüente embranquecimento destes, pelo excesso de produção de calcário, e acaba gerando a morte desses seres vivos, que, como dito no texto, abrigam 25% das espécies marinhas, e essa questão da temperatura nos pede modificações e ações bem mais drásticas.
Muito bom o texto, Job. ^^