A questão ambiental, há muito, deixou de ser tema apenas de ecologistas e biólogos. As notórias mudanças climáticas e suas conseqüências fazem surgir, em toda a sociedade, uma preocupação acentuada acerca dos impactos da ação antrópica sobre a natureza e seus reflexos sobre o nosso futuro. Entretanto, muitos agem como se o tema fosse restrito às instituições governamentais e ONGs; acham que nada podem fazer quanto ao aquecimento global, à perda da biodiversidade e à baixa disponibilidade de água potável.
Em busca de reverter o atual panorama ambiental de degeneração, nós, com medidas simples, podemos contribuir significativamente para melhorar as condições do planeta. Ações como usar racionalmente o chuveiro, sobretudo o elétrico; não deixar aparelhos eletrônicos no modo stand by; preferir o uso do etanol à gasolina em nosso automóvel; usar lâmpadas fluorescentes compactas e diminuir, de maneira geral, o consumo, comprando menos e melhor, para acabar de vez com a cultura do desperdício, são posturas positivas na preservação do meio ambiente.
O entendimento de que o cidadão tem responsabilidade sobre a manutenção do equilíbrio da Terra não exime os governos do seu papel nesse contexto. Aliás, são imprescindíveis ações mais amplas, que só podem ser feitas com o empenho do poder público. Investir em energias renováveis (solar, eólica, a de biomassa, a das ondas marinhas e a geotérmica, por exemplo); formular um novo e mais contundente protocolo de Kyoto; estimular o uso de mercadorias ambientalmente mais adequadas; reduzir o uso de combustíveis fósseis, aumentando o de biocombustíveis; construir ciclovias e melhorar o transporte público; incentivar a coleta seletiva e a reciclagem são medidas importantes para manter o nosso planeta habitável.
Nunca é demais lembrar que um mundo mais harmonioso está ao alcance de nossas mãos, basta as usarmos no sentido de buscar o desenvolvimento sustentável. E, em uníssono, bradar o quanto é moralmente errado degradar a natureza, em todas as esferas possíveis, começando pela nossa própria casa.
Publicado no Jornal Correio da Paraíba em 13 de Junho de 2008
Em busca de reverter o atual panorama ambiental de degeneração, nós, com medidas simples, podemos contribuir significativamente para melhorar as condições do planeta. Ações como usar racionalmente o chuveiro, sobretudo o elétrico; não deixar aparelhos eletrônicos no modo stand by; preferir o uso do etanol à gasolina em nosso automóvel; usar lâmpadas fluorescentes compactas e diminuir, de maneira geral, o consumo, comprando menos e melhor, para acabar de vez com a cultura do desperdício, são posturas positivas na preservação do meio ambiente.
O entendimento de que o cidadão tem responsabilidade sobre a manutenção do equilíbrio da Terra não exime os governos do seu papel nesse contexto. Aliás, são imprescindíveis ações mais amplas, que só podem ser feitas com o empenho do poder público. Investir em energias renováveis (solar, eólica, a de biomassa, a das ondas marinhas e a geotérmica, por exemplo); formular um novo e mais contundente protocolo de Kyoto; estimular o uso de mercadorias ambientalmente mais adequadas; reduzir o uso de combustíveis fósseis, aumentando o de biocombustíveis; construir ciclovias e melhorar o transporte público; incentivar a coleta seletiva e a reciclagem são medidas importantes para manter o nosso planeta habitável.
Nunca é demais lembrar que um mundo mais harmonioso está ao alcance de nossas mãos, basta as usarmos no sentido de buscar o desenvolvimento sustentável. E, em uníssono, bradar o quanto é moralmente errado degradar a natureza, em todas as esferas possíveis, começando pela nossa própria casa.
Publicado no Jornal Correio da Paraíba em 13 de Junho de 2008
Tudo o que acontece no mundo, qualquer proposta de mudança, passa, necessariamente, pela concordância americana, infelizmente.
ResponderExcluirAcho que o mundo deveria condicionar qualquer ajuda àquela economia ao alinhamento às metas de preservação do planeta.
Como só conhecem a linguagem do dinheiro, quem sabe assim esses palhaços acordam para o fato de que estão acelerando o fim de tudo e que precisam sim assinar acordos, descer da arrogância, porque o buraco é para todos.
Abaixo Tio Sam!
Lupa
Ótimo texto job, é disso que precisamos, parabéns pelo BLOGG
ResponderExcluir(É sério, não é só para você ficar feliz não) kkkk Abraço!
Muito bom Job, o blog tá de parabéns,
ResponderExcluirespero que mais pessoas acessem e tomem consciência a partir de teus fundamentos sobre o que nós precisamos.
Abraço!
Petrus F. 3° C
''Lupa'',não apenas a cultura norte-americana está mal posicionada com relação ao meio ambiente.No entanto,é explícito a existência do efeito dominó sobre países submissos a este ''compulsivo capitalista materialista'',ou seja,não sou a favor dos EUA,porém suas decisões ainda fazem surgir boas qualidades de vida.
ResponderExcluirPoderíamos ser mais promíscuos e dizer:
''Ah! Os EUA não querem prejudicar sua economia para colaborar com a recuperação do planeta.''
...
''Seria tão melhor se eles contribuissem. Antes pessoas desempregadas do que o mundo em decomposição.''
Cientistas estão querendo sempre descobrir soluções,avançando a cada ano mais rápido.Logo, te digo que a minha esperança está depositada neles.Assim teremos como provar a superação da importância global n-americana pela superfície na qual esse país se localiza.
Realmente, é inevitável esta passagem pela concordância americana,e todos estes pontos colocados são fundamentais para que tenhamos um campo de conhecimento mais amplo em se tratando da relação Meio ambiente x Mundo capitalista e consumista.
ResponderExcluirMas, apesar de ter se tornado uma ideia repetitiva, eu ainda defendo o pensamento de que todas estas discursões e argumentos,sem que haja uma aplicação efetiva, não levam a nada. Cada um deve fazer a sua parte.
Em lugar de ficar buscando uma solução mundial no papel, começe jogando o LIXO no LIXO!!!... isso já vai ajudar.
Enrico
Job, gostei muito do blog.
ResponderExcluirPretendo fazer Engenharia Ambiental, então ficarei atento à suas postagens, elas ajudarão bastante.
E se você tiver alguma reportagem interessante sobre darwinismo, evolucionismo x criacionismo, etc... Gostaria muito de ver uma. Grato
Enrico Taglietti Sales
É isso aí Enrico!
ResponderExcluirVamos fazer a nossa parte.
Vale salentar que o densenvolvimento sustentável requer medidas ambientamente corretas, economicamente viáveis, culturalmente aceitas e socialmente positivas.
Vamos nos indignar com que está errado! E vamos, sobretudo, agir! Um bom começo é o sugerido: jogar "LIXO no LIXO"!
Vou preparar algo legal sobre a sua sugestão de postagem assim que tiver um tempinho!
Valeu!
Parabéns Job, além de ser um ótimo professor é um ótimo escritor. Tomara que muita gente leia esse texto e tome consciência de seu papel.
ResponderExcluirAbraços,
Rêiron Ruan.
Job, como panlibrista tu sabes que devemos tomar cuidado sob que decisões tomar quando falamos de meio-ambiente. Este artigo está muito bem escrito e citou importantes fatores, porém não esquecer que a Terra não é algo estável, ou seja, sua temperatura está em constante mudança (fato bem sublinhado por Bill Bryson). Entrentanto, o homem está completamente errado quando degrada em níveis anormais a natureza(como você bem falou acima)e como panlibristas, estamos cientes que a interessão é essencial.
ResponderExcluirÚltima observação: Nós, seres humanos, estamos sempre considerando que uma boa temperatura na Terra é aquela em que podemos viver... pensamento egocêntrico, não acha? (está observação não é uma crítica, apenas um fato a ser refletido).
aeee
ResponderExcluirprofessorr o blog ta mto
massa...legal d+ ta de
parabens...