POLUIÇÃO DO AR
a) Aquecimento global
A – A radiação solar atravessa a
atmosfera.
B – Parte da radiação é refletida
para o espaço.
C – Parte da radiação infravermelha
é retida na atmosfera por gases estufa.
Os principais gases que atuam como estufa são o dióxido de carbono, o
metano, vapor de água e óxido de nitrogênio.
b) Destruição da camada de Ozônio
A presença de ozônio na atmosfera é
de extrema importância para a humanidade, pelo papel que exerce de filtro das
radiações ultravioletas, as quais, úteis em determinada intensidade, são
nocivas em intensidades maiores. A nocividade das radiações ultravioletas está
ligada a doenças como o câncer de pele e as alterações genéticas, por induzirem
mutações indesejáveis.
A camada de ozônio vem sendo
progressivamente destruída, principalmente por ação de um gás conhecido por clorofluorcarbono, também designado por
suas iniciais, CFC. O clorofluorcarbono é utilizado em sprays
(aerossóis), condicionadores de ar, geladeiras, espuma plástica, componentes
eletrônicos e outros produtos.
c) Monóxido de carbono
O Monóxido de Carbono (CO) é
um gás inflamável, inodoro e muito perigoso devido à sua grande toxicidade. É
produzido pela queima em condições de pouco oxigênio (combustão incompleta)
e/ou alta temperatura de carvão ou outros materiais ricos em carbono, como
derivados de petróleo. O CO forma com a hemoglobina do sangue um composto mais
estável (carboxiemoglobina) do que ela e o oxigênio, podendo levar a morte por
asfixia. A exposição a doses relativamente elevadas em pessoas saudáveis pode
provocar problemas de visão, redução da capacidade de trabalho, redução da
destreza manual, diminuição da capacidade de aprendizagem, dificuldade na
resolução de tarefas complexas ou mesmo matar.
d) Inversão térmica
Nas metrópoles, nos meses mais
frios, pode se formar uma camada de ar quente logo acima da superfície que
impede a dissipação dos poluentes por meio das correntes de convecção. Com
isso, gases tóxicos eliminados na atividade industrial e pelo escapamentos dos
automóveis não se dispersam e acabam promovendo problemas respiratórios na
população.
e) Chuva ácida
A queima de carvão e de
combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de
nitrogênio na atmosfera. Esses gases se combinam com o hidrogênio presente na
atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As
águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido
sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição
química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas
e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.
EUTROFIZAÇÃO
Enriquecimento das águas
superficiais por compostos nutrientes, em particular os nitrogenados e
fosforados, que levam a um grande crescimento de algas e outras espécies
vegetais aquáticas. A morte e apodrecimento desta flora aquática provocam um
grande consumo do oxigênio dissolvido no corpo de água, levando à morte os
animais por asfixia. As principais fontes de efluentes e produtos que provocam
a eutrofização são: esgotos humanos; fezes de animais domésticos, em particular
bovino, suíno; fertilizantes; efluentes de certas indústrias, em especial,
papel e pasta de celulose; destilarias para a produção de álcool e bebidas
alcoólicas; abatedouro e processamento de produtos de origem animal, produção
de açúcar, curtumes, entre outras.
DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO
A poluição do petróleo pode ser causada por qualquer
derramamento de petróleo bruto ou de seus produtos refinados. Os maiores e mais
danosos eventos poluidores usualmente envolvem derramamentos de petróleo ou
pesados combustíveis de tanques sem capacidade ou plataformas furadas no mar,
de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na
terra.
Essa
enorme mancha de petróleo fica na superfície da água, de modo que bloqueia a
passagem de luz, impedindo também as trocas de gases entre a água e o ar. Os
mais afetados pelo derramamento são os animais aquáticos, pois a substância
impregna em seu corpo, principalmente nas brânquias dos peixes, chegando a
matá-los por intoxicação ou por asfixia. As aves também são prejudicadas também,
pois o petróleo cobre suas penas e então, a ave não consegue voar e fazer a
termorregulação, e acabam morrendo. Assim acontece com os mamíferos. Os
derramamentos que acontecem em manguezais são gravíssimos, pois além de atingir
as árvores e os animais, acabam com a área de procriação de algumas espécies
marinhas.
POLUIÇÃO TÉRMICA DA
ÁGUA
Em geral, decorre do lançamento,
nos rios, da água aquecida usada no processo de refrigeração de refinarias,
siderúrgicas e usinas termoelétricas. O aumento da temperatura da água eleva a
difusão de O2 para a atmosfera, diminuindo o teor desse gás na água.
Para os seres vivos, os efeitos da temperatura dizem respeito à aceleração do
metabolismo, ou seja, das atividades químicas que ocorrem nas células. A
aceleração do metabolismo provoca aumento da necessidade de oxigênio e, por
conseguinte, na aceleração do ritmo respiratório. Por outro lado, tais
necessidades respiratórias ficam comprometidas, porque a hemoglobina tem pouca
afinidade com o oxigênio aquecido. Combinada e reforçada com outras formas de
poluição ela pode empobrecer o ambiente de forma imprevisível.
LIXO
Na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é
representado por materiais descartados pelas atividades humanas. O lixo pode
ser destinado para um aterro sanitário, incineração, compostagem, reutilização
e reciclagem. Uma forma de diminuir a produção de lixo seria seguir os 3
Rs da ecologia: Reciclar, reutilizar e reduzir o consumo.
Excesso de elementos ligados à comunicação
visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc)
dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de
serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual
daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades
modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do
fetiche e das trocas comerciais capitalistas
POLUIÇÃO SONORA
O ruído excessivo pode provocar
desde o estresse até a perda auditiva, até mesmo causar surdez, quando há
exposição exagerada acima de 85 decibéis, nos seres humanos. No ambiente
natural, atrapalha a atividade reprodutiva de muitas espécies e também estressa
os animais.
MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA OU
BIOACUMULAÇÃO
Poluentes não biodegradáveis, como
o DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano) e o mercúrio, acumulam-se nas cadeias alimentares na medida
em que se aumenta o nível trófico.
RADIOATIVIDADE
Os elementos radioativos causam
mutações no DNA e podem gerar vários problemas de saúde. Os efeitos da radiação são classificados como agudos ou
crônicos. Os crônicos se manifestam ao longo de anos após uma exposição não
direta mas significativa de radiação. Já os agudos são imediatos. Os efeitos
agudos variam de queimaduras nas mucosas até alterações na produção do sangue,
com rompimento das plaquetas e queda na resistência imunológica. Com a
exposição freqüente, aparecem problemas crônicos, como câncer de pulmão, de
pele, de ossos ou de sangue (leucemia), problemas na tireóide e esterilidade.
As alterações no DNA das células podem se estender por gerações, já que as
células reprodutoras são muito sensíveis e especialmente afetadas pela
radiação.
O que é biologia da conservação?
A biologia da conservação
tem como objetivo manter a diversidade biológica do planeta. Esse campo da
biologia abrange outras áreas do conhecimento ligadas à vida silvestre, como a
administração de áreas naturais protegidas e o estudo das relações da fauna e
da flora com populações humanas. Por seu interesse em preservar a maior
diversidade de organismos pelo maior tempo possível, a biologia da conservação
contrapõe-se à crise ambiental causada pelo desenvolvimento tecnológico, que
levou ao aumento da população humana e ao uso não-sustentável dos recursos
naturais. A exploração inadequada da natureza vem provocando a extinção de
grande número de espécies, nos diferentes ecossistemas da Terra, em especial
nos países em desenvolvimento situados em regiões tropicais, onde – por muitas
razões, entre elas o clima se encontra a maior biodiversidade. A perda e a
fragmentação de hábitats são hoje as causas mais comuns dessas extinções. A
perda de hábitats elimina espécies com distribuições restritas, enquanto a fragmentação
impede que espécies de maior porte, que precisam de espaços maiores ou
distribuem-se de modo mais esparso, consigam manter populações estáveis em
fragmentos pequenos.
Fonte: Marini-Filho, O. J. & Martins, R. P. Teoria de metapopulações. Ciência Hoje,vol. 27, 166, p. 22-29.
Fundamentos
da biologia da conservação
1. A diversidade de
organismos é positiva:
A nossa predisposição a
diversidade pode ter uma explicação evolutiva, ao buscar uma diversidade de
animais e vegetais para caça e coleta respectivamente, o homem primitivo
protegeu sua descendência da extinção em tempos de catástrofes naturais, quando
havia escassez de diversas fontes de alimentos.
2. A extinção prematura de
populações e espécies é negativa:
Naturalmente durante a
evolução do nosso planeta, muitas espécies foram extintas por processos
naturais, e outras a partir daí evoluíram e deram origem a novas espécies.
Porém este equilíbrio foi quebrado quando o homem começou a alterar
significativamente o meio ambiente expandindo seus domínios e caçando
maciçamente algumas espécies, até levá-las a extinção.
3. A complexidade ecológica é positiva:
A coevolução é um fenômeno ecológico que Só acontece na natureza, dentro de um ecossistema onde comunidades de animais ou plantas interagem de tal forma em relações de predador-presa, parasitismo, ou simbiose, que as obriga a evoluir, ou co-evoluir, formando novas espécies.
4. A evolução é positiva:
5. A diversidade biológica tem valor em si:
Independente do valor econômico que o homem possa dar a algumas espécies, o verdadeiro valor de qualquer espécie está na sua própria existência, na história evolutiva e na sua função ecológica que ocupa.
Fonte: http://biologiasilvestre.blogspot.com.br/p/fundamentos-da-biologia-da-conservacao.html
Causas
de extinção
Destruição
de habitats; Espécies exóticas;
Fragmentação de habitats; Superexploração de recursos; Alteração de habitats;
Disseminação de doenças;