domingo, 21 de março de 2010

FILO PLATYHELMINTHES


Pessoal, taí os slides apresentados na aula sobre os platelmintos.



BIODIVERSIDADE




A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Escolha oportuna devido aos múltiplos temas urgentes que estão relacionados e serão apreciados durante essa celebração, como redução do consumo, reaproveitamento, reciclagem, mudanças climáticas, agroecologia, fontes alternativas de energia, biopirataria, criação de unidades de conservação e a questão da introdução de espécies invasoras, só para citar alguns. Tudo isso sob a ótica do desenvolvimento sustentável.
Diante da importância e complexidade do assunto, temos um sério compromisso com a divulgação de informações sobre a necessidade de se preservar a diversidade biológica e a respeito de como agir nesse sentido. Nós, brasileiros, assumimos uma responsabilidade extra, pois possuímos, em nosso território, um quinto de todas as espécies do planeta e fomos os anfitriões da Cúpula da Terra, que aconteceu 1992, no Rio de Janeiro, na qual foi elaborada a Convenção Sobre a Diversidade Biológica. Documento que apresenta as diretrizes acerca das ações que as nações devem realizar para conservar as espécies de modo a garantir condições dignas para a sobrevivência das futuras gerações.
Para o cidadão comum, às vezes, fica difícil saber como se pode agir para contribuir positivamente com tão intricado eixo temático. Entretanto, devo dizer que uma pessoa responsável já faz muito, várias vezes sem perceber, para vivermos em um ambiente mais harmonioso. Quem não cai na tentação do consumo sem motivo e não é adepto da cultura do desperdício, por exemplo, já colabora significativamente para diminuir a extração de recursos da natureza, preservando assim, as paisagens naturais e todos os seres que as compõem e as mantém em equilíbrio.
A biodiversidade resguardada é fonte de alimento, combustível e fibras; favorece a purificação do ar, degradação de resíduos e ciclagem de nutrientes; modera inundações, secas, temperaturas extremas e a força dos ventos; possibilita a existência de vários modos de polinização das plantas, o controle de pragas e doenças; mantém um patrimônio genético que pode nos fornecer medicamentos e outros produtos, além dos benefícios culturais e estéticos.
Quem não se sente bem quando em contato mais íntimo com a natureza? Se refletíssemos um pouco, perceberíamos o quanto é renovador um banho de mar ou de rio, como é alentadora uma caminhada em uma trilha na mata e quão divertido é o hábito dos animais. É fato, a natureza nos torna plenos de felicidade. Motivo mais do que suficiente para protegê-la. Viva a biodiversidade!

segunda-feira, 1 de março de 2010

A TEIA


Certa vez escutei que não se combate a seca, convive-se com ela. A seca é um evento cíclico natural da região semiárida do Norteste e do norte de Minas Gerais. Portanto, só poderíamos combatê-la quando conseguíssemos controlar o dinâmico clima do planeta (acho isso difícil para breve). Enquanto isso, vamos buscando alternativas para melhorar as condições de vida do sertanejo. Nesse contexto, achei muito pertinente a pesquisa feita por cientistas da Academia Chinesa de Ciências sobre a teia da aranha Uloborus walckenaerius.

Os pesquisadores estão desenvolvendo uma rede com base na arquitetura da teia da aranha. Essa teia, além de forte, é capaz de reter a umidade do ar e canalizar a água captada para "reservatórios" presentes nas articulações da trama. A tecnologia em elaboração pode nos fornecer uma alternativa para driblar a falta de água nos períodos de estiagem do sertão.Outra aplicação possível é no caso da poluição água disponível em estado líquido. Poderíamos captar água limpa do orvalho da névoa.

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Por conseguinte, a divulgação sobre a importância da preservação da diversidade biológica é uma das metas para o período. Imaginem se essa aranha estivesse extinta. Talvez os estudiosos chineses não fossem inspirados a elaborar tal malha e, desse modo, teríamos uma possibilidade a menos para a aquisição de água potável. Viva a biodiversidade!

Fonte:

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u689229.shtml
Acesso em: 01/03/10.